Fonte: último segundo e livescience.com
De acordo com a autora do estudo, Anne Bronikowski, da Universidade de Iowa (EUA), havia boas razões para acreditar que o envelhecimento humano era único, "Os seres humanos vivem por muitos anos após o período reprodutivo. Se fôssemos como os outros mamíferos, nós começaríamos a morrer de forma bastante rápida depois de chegar na meia-idade. Mas nós não", explicou Bronikowski.
O estudo, que será publicado na edição desta semana do periódico científico Science, concluiu que o envelhecimento nos seres humanos não é evolutivamente diferente de outras espécies de primatas. Foram comparados dados de 3 mil indivíduos de sete espécies diferentes de primatas: macacos capuchinos da Costa Rica, macacos muriquis do Brasil, babuínos e macacos azuis do Quênia, chimpanzés da Tanzânia e gorilas de Ruanda e lêmures de Madagascar. Em geral, os animais experimentaram quase o mesmo tipo de tendências em relação à taxa de mortalidade: um relativo risco de morrer na infância, baixo risco na juventude, e depois um aumento do risco de morrer na velhice – embora os primatas tenham causas de morte diferentes de seres humanos.
Monogamia
Um fato interessante da pesquisa relaciona monogamia e taxa de mortalidade. Os pesquisadores observaram que machos de espécies monogâmicas tendem a envelhecer de maneira semelhante às fêmeas, enquanto que machos poligâmicos apresentam maior taxa de envelhecimento em relação ao sexo feminino.
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